quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Humor do blog ‘Desilusões Perdidas’: Todo mundo virou jornalista

Com o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista, muita gente de outras áreas passou a exercer a profissão, sem qualquer qualificação. Clássicas técnicas de entrevista, por exemplo, têm sido substituídas por métodos nada ortodoxos de busca pela informação. O blog Desilusões perdidas denuncia alguns casos mais assustadores.




A moça do telemarketing

– Eu gostaria muito de poder estar entrevistando o senhor. O senhor teria um minutinho para poder estar respondendo algumas perguntas?

– É rápida essa entrevista, querida? É que eu tô no trânsito.

– Super-rápida, senhor. Para a sua segurança e para a minha também, gostaria de estar informando que a entrevista estará sendo gravada. Tudo bem?


O Médico
– Você vai me desculpar, mas o que as cirurgias que eu já fiz ou os casos de hipertensão arterial na minha família têm a ver com a minha trajetória artística, musical? Você pediu para fazer o meu perfil profissional ou uma anamnese?
 
– Fica calmo, são só perguntinhas de rotina. Fumante?

A prostituta

– Alô, Sharon? Tá a fim de um frila bom? Mas, escuta, desta vez é cobertura completa, ok? Apuração, redação, texto final, fotos e até legenda de fotos. Topa?
– (mascando chiclete). Claro que topo, editor. Só que a completa, você sabe, é mais cara.



O jogador de futebol

– Você foi convocado pra reforçar a editoria de política nas eleições. Bem-vindo!

– Obrigado, professor, quer dizer, editor. A gente tá vindo pra somar e a editoria tá unida e espera fazer uma grande cobertura.

– Ah, serão 64 dias de trabalho na redação. Sem folga.

– Sem folga? Sério que rola concentração aqui também?


O aasaltante

– Vai passando a informação, vai passando a informação! Rápido, porra! Eu quero o lead inteiro, vai! O que, quem, quando, onde, como e por quê! Tá demorando!

– O “como” e o “por quê” eu não tenho.

– Como não tem?

– Não tenho. Eu juro!






– Qué morrê? Passa logo o lead inteiro, porra!



(*) Personagem criado pelos gêmeos Anderson e Emerson Couto, o jornalista Duda Rangel é autor do blogDesilusões Perdidas e da fan page Jornalismo com bom humor. O blog originou o livro A vida de jornalista como ela é, à venda pela web aqui.

8 DICAS DE COMO LIDAR COM NOTÍCIAS FALSAS E NEGATIVAS

Conseguir uma adequada gestão de crises é tarefa das mais árduas para as Assessorias de Imprensa e De Apartamentos de Comunicação.
Agora, imagine se você for responsável por um país inteiro. E se esse país for os Estados Unidos?



Pois é, Marguerite Hoxie Sullivan, além de sua robusta carreira na imprensa norte-americana, ocupou vários cargos no governo americano, inclusive no Departamento de Estado dos EUA, no Fundo Nacional para Ciências Humanas e na Casa Branca. Participou do secretariado de um governador de estado. Foi diretora executiva da Comissão Nacional da Unesco nos EUA e vice-presidente de Comunicações e Assuntos Externos de uma ONG que trabalha com questões de democracia.


Marguerite Sullivan passou a participar de publicações, e realizar palestras compartilhando experiências em como lidar com a imprensa e fazer a gestão de crises. Veja as 8 dicas sobre como lidar com notícias falsas e negativas, extraídas de uma de suas publicações, "A Responsible Press Office in The Digital Age".Faça o Download do e-book completo (em português) Às vezes pode parecer que a mídia dá informações falsas de propósito, mas na maioria das vezes as imprecisões das reportagens se dão por erro. Se suas declarações forem distorcidas em uma matéria ou se uma informação dada estiver errada, tome providências imediatamente. Corrija a informação errada pela mídia digital ou entre em contato com o repórter ou redator. 2- Não faça ameaças Ameaçar o veículo ou jornalista não vai resolver a informação errada. Lembre-se do velho ditado dos jornais: “Nunca compre briga com alguém que compra tinta a granel.” Isto é, não compre briga com a mídia. Corrija informações imprecisas sem culpar ninguém 3- Entregue dados e fatosTenha fatos para fornecer e considere que tudo o que disser para corrigir o erro será on the record. Somente se não conseguir nada com o jornalista, procure o editor. 4- Pense estrategicamente1- Corrija!






Você 

pode pedir retratação ou correção de um erro, e muitas autoridades fazem isso. Mas outros acham que trazer a questão à tona somente mantém a informação errada no noticiário.

Na mídia on-line, notícias incorretas podem ser acessadas eternamente. Por isso é muito importante que essas mídias sejam monitoradas, uma ferramenta de clipagem é uma solução. Solicitar uma correção pode ser o caminho a seguir.

“O que faço depende da gravidade do erro”, disse um diretor de Comunicação de um órgão federal dos EUA. Ele não fez nada quando a manchete saiu completamente errada, mas a matéria em si estava correta em sua essência. “Deixamos passar”, disse.
5- E no mundo digital?


A mesma estratégia vale se o erro for em uma plataforma de mídia social, como um blog.



“Em geral refutações ou correções só são feitas se o artigo e/ou o blogueiro for famoso o suficiente para ser percebido e podem gerar mais cobertura”, disse uma autoridade do Departamento de Defesa dos EUA. “Podem assumir a forma de um e-mail imediato ou da tradicional ligação telefônica do secretário de imprensa ou outro porta-voz sênior para a imprensa. No entanto, é aí onde o Twitter e outras mídias sociais podem ser mais eficazes.”



As mídias sociais permitem que a informação correta seja divulgada instantaneamente e depois atualizada conforme necessário. Com as mídias sociais, é possível fazer uma correção ou explicação sem se opor diretamente ao meio de comunicação ou ao jornalista, evitando assim prejudicar a relação de trabalho.



Foi o que aconteceu em uma agência governamental dos EUA, quando a equipe de comunicação percebeu que a matéria de um influente jornal havia interpretado completamente errado o que o chefe da agência havia dito. “Meu chefe não queria confrontar o jornalista”, disse o diretor de Relações Públicas. Ao invés disso, o diretor de agência escreveu um artigo para um blog sobre o assunto, esclarecendo a situação sem mencionar o jornal, o artigo nem o jornalista. O jornal prosseguiu com uma matéria subsequente que expressou de maneira correta a opinião da autoridade conforme constava no blog. “Quando se percebe que é necessário corrigir uma informação errada, as mídias digitais e sociais oferecem um bom meio para nos expressarmos com nossas próprias palavras”, acrescentou o diretor de Relações Públicas.

6- Mídias Sociais x Mídias Tradicionais


Um erro nas mídias sociais não precisa ser tratado de modo diferente de um erro em jornal ou na mídia eletrônica.



“Lidamos com os erros de blogueiros da mesma maneira como lidaríamos com os erros da mídia tradicional: ignoramos as coisas pequenas e respondemos as coisas importantes, corrigindo as informações erradas com vigor e rapidez quando a questão é importante”, disse um comunicador do governo norte-americano.

7- Agilidade


A agilidade é crucial, e os prazos são cada vez menores.


As respostas e informações precisam ser fornecidas rapidamente. “Não se pode esperar até o fim do dia”, disse uma autoridade do Departamento de Defesa dos EUA, comparando com o ritmo mais lento de antigamente para corrigir um erro na mídia tradicional. A menos que você atualize ou corrija a informação rapidamente, “o estrago já pode ter sido feito por estar circulando on-line há algum tempo”, acrescentou. É por isso que agir rapidamente na mídia social e móvel para esclarecer ou corrigir informações erradas é tão importante e tão fácil.



Enviar uma nota, imediatamente, à imprensa especializada pode ser uma solução. É importante que essa informação chegue à pessoa certa para que seja considerada, tenha um mailing jornalístico sempre atualizado.

8- Mude de assunto


Às vezes, uma maneira de lidar com informações falsas é mudar de assunto.



Certa vez um blogueiro enviou um e-mail para formadores de opinião em um país da ex-união Soviética afirmando que uma das principais líderes da oposição havia sido assassinada, o falso boato disseminou-se rapidamente pela blogosfera.


A líder oposicionista e sua secretária de imprensa consideraram três opções:
Confrontar a informação falsa dizendo “a líder da oposição está viva” - o que poderia dar credibilidade à informação falsa;
Não fazer nada - o que poderia fazer o boato se espalhar ainda mais rápido;
Ou convidar uma equipe de televisão para gravar com a líder oposicionista sem tocar no boato absurdo, de modo que o público pudesse ver que ela estava viva.


Nesse caso, mudar o foco para outro assunto foi a melhor medida.

Resumindo:



Quando se sabe que uma matéria falsa ou distorcida vai ser publicada ou transmitida, pode ser preciso ir a público com a versão oficial da história antes dos críticos. Quando uma opinião pública se forma sobre determinado assunto, pode ser difícil mudá-la.



“As mídias sociais também permitem que você combata rapidamente informações falsas de adversários”, disse Doug Wilson, secretário adjunto de Defesa para Relações Públicas do governo Obama, ao The Washington Post. “A natureza instantânea e abrangente das mídias sociais são seus pontos fortes, e você se beneficia desses pontos fortes em situações nas quais sabe que os destinatários estão equipados de maneira similar.”

A importância das web rádios para novos jornalistas

Se tem um setor que se prolifera no Brasil, esse é o das web rádios. São emissoras que vão muito além da retransmissão da tradicional AMs ou FMs. São 100% online. Elas podem ser segmentadas por times ou torcidas de futebol – e até de empresas diversas. Muitas dessas novas “webs” viraram a porta de entrada para estudantes, radialistas e jornalistas que buscam oportunidades nas emissoras com dial fixo, mas sequer conseguem um teste.

Em São Paulo, destacamos duas emissoras que merecem respeito, pois estão nos estádios e fazem uma cobertura que não fica a desejar em comparação com prefixos renomados e tradicionais. São elas: Rede Contínua e RNN (Rede Nacional de Notícias). Entre as segmentadas estão Web Lusa, Verdão, Coringão, Santista e tantas outras espalhadas pelo Brasil

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Gabriel Dias, da Rede Contínua, tem apenas 16 anos
(Imagem: Arquivo Pessoal-Facebook)

Na maioria das webs, os funcionários são colaboradores ou ganham cachês modestos, em troca praticam e fazem o que mais gostam. Como as webs são novas, ainda não existe legislação específica, tanto que a Federação Paulista de Futebol (FPF) e a Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (Aceesp) ainda não autorizam a entrada do repórter de web rádio no gramado. 

Algumas emissoras já estão de olho nesse novo segmento que cresce dia a dia, tanto que alguns trabalham ou trabalharam em emissoras com dial fixo. A Rádio Capital, antes da terceirização com a ESPN, contratou o narrador Gomão Ribeiro, da Web Lusa. No início do projeto, a Bradesco Esportes FM conta com Ivan Bruno, que tinha saído da web e, hoje, atua como narrador na Conexão FM.
            


Gomão Ribeiro atua na Web Lusa (Imagem: Arquivo Pessoal-Facebook)

Outro exemplo é Guilherme Pallesi, responsável pela programação noturna da Bradesco Esportes FM na capital paulista, que começou no meio pela extinta Rádio Futebol Clube (RF C). Outra web rádio que não existe mais é a Voz do Futebol, que era uma das mais fortes no segmento, mas não resistiu à falta de patrocínio.


Não podemos negar o fato de ter muita gente boa por aí na web, podendo ter futuro promissor na profissão, desde que os meios de comunicação, especificamente o rádio, melhore.





(*) Jornalista. Editor do blog Cheni no Campo, apresentador e comentarista da RIT TV, comentarista esportivo do Portal Terra e colunista de esportes da Nossa Rádio FM. Com mais de 20 anos de atuação na cobertura esportiva, soma passagens por emissoras de rádio de Mato Grosso e Capivari (SP). Em São Paulo, trabalhou nas rádios Record, Capital, Globo e CBN e nas TVs Sky e Rede Brasil. Foi editor-chefe do extinto jornal O Fiel.

‘Conexão Repórter’ aborda tema “proibido nas redações”

Assunto considerado proibido nas redações, o suicídio será tema de reportagem exibida pelo 'Conexão Repórter'. Editor-chefe do programa, o apresentador Roberto Cabrini falou sobre a pauta nas redes sociais.

                                                                 Cabrini vai exibir reportagem sobre suicídio (Imagem: Divulgação)


De acordo com o jornalista, 'A Procura de um novo Amanhecer' vai trazer à tona um "tabu nas redações". Cabrini explica que o assunto seguiu como proibido, pois acreditavam que "falar sobre ele significaria incentivar a prática", fato que, de acordo com recente descoberta de especialistas, não é verídico.
Em conversa com o Comunique-se, Cabrini contou que os profissionais identificaram que não falar sobre suicídio colabora para que novos casos aconteçam. A reportagem conta com a supervisão dos especialistas da Sociedade Brasileira de Psiquiatria.

"A matéria inteira vai mostrar como identificar sinais que precedem o suicídio, assim é possível ajudar a salvar vidas. Diante das estatísticas frias que vão se multiplicando implacavelmente, chega-se a conclusão de que não dá mais para adiar ou escondê-lo debaixo dos tapetes Brasil afora. Chegou a hora de enfrentá-lo", explicou o apresentador.

O programa está previsto para ser exibido nesta quinta-feira, 21, no SBT.

O assessor, o estresse da função e o direito à jornada especial de trabalho

Quando se fala em direito de jornalista, a primeira lei que vem à cabeça é a CLT, que no seu artigo 303 estabelece a jornada especial de 5 horas diárias para os jornalistas. Ela ainda está em vigor, sem fazer nenhuma distinção do local em que trabalha o jornalista – desde que ele exerça a função de jornalista.

Ou seja, um jornalista que trabalha como assistente de RH em um grande jornal não terá direito à jornada especial, mas o profissional que exerce função jornalística no departamento de assessoria de imprensa de uma rede de supermercado, por exemplo, terá.
              Assessor de imprensa deve trabalhar 5 horas por dia                             (Imagem: Comunique-se Educação)


Isso porque a lei garante os direitos do jornalista em razão da sua categoria especial e do estresse da profissão, independentemente de onde ele trabalhe. Porém, algumas empresas, em especial as grandes, que mantêm jornalistas em seus departamentos de “assessorias de marketing”, deixam de dar essa garantia especial por considerarem que a lei não vale para elas.

Tem, ainda, as empresas mais “espertinhas” que contratam jornalistas, mas registram em carteira de trabalho como “assessor de marketing”, “assistente administrativo” etc. Tudo como forma de mascarar que o jornalista não faz aquilo que ele realmente exerce: a sua profissão.

E lá vai o assessor de imprensa começar o dia fazendo o release do novo produto, partindo em seguida para atualizar o site da empresa, e preparar depois do almoço anewsletter. No fim do dia, tentar vender a pauta “imperdível” para o jornal - e aguentar o mau humor do editor na hora do fechamento. É ou não estressante?

Pois bem, os casos que chegaram à Justiça do Trabalho foram tantos que o Tribunal Superior do Trabalho editou uma “Orientação Jurisprudencial”, de número 407, que diz: “O jornalista que exerce funções típicas de sua profissão, independentemente do ramo de atividade do empregador, tem direito à jornada reduzida prevista no artigo 303 da CLT”.

     Afinal, alguém duvida que o assessor de imprensa seja tão jornalista (e sofra tanto estresse como aquele que trabalha na redação?                                               

(*) Advogado e jornalista (MTB/SP 37019). Sócio do escritório Mori e Costa Teixeira Sociedade de Advogados, atuante no Estado de São Paulo, na defesa dos direitos trabalhistas, autorais e de responsabilidade civil de jornalistas. Editor do blog Direitos dos Jornalistas. É um dos colaboradores do projeto educacional Para Entender Direito, em parceria com a Folha de S. Paulo. Membro do Conselho de Mantenedores da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

30 dicas para escrever bem

Por ser jornalista diversas pessoas me pedem dicas de "como escrever bem". Claro que não existe uma fórmula mágica, mas existe um texto do professor João Pedro da Unicamp que me ajudou muito quando o li há cerca de 4 anos.



1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??...então valeu!

9. Palavras de baixo calão podem transformar o seu texto numa m...

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras! ..nada de mandar esse trem...vixi..entendeu bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

O MERCADO DE TRABALHO PARA O JORNALISTA

Jornalista pode trabalhar como repórter?

Talvez você seja um jornalista em formação que ainda não sabe qual área irá seguir, ou talvez seja alguém que ainda irá ingressar no ensino superior e resolveu pesquisar alguns cursos e quer saber um pouco sobre o jornalismo. Enfim, seja qual o for o motivo da sua pesquisa, vamos entender um pouco sobre o jornalismo e suas áreas


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O Jornalismo é caracterizado por ser uma atividade que lida principalmente com notícias e informação, incluindo o apanhamento dessas notícias, a escrita delas, a edição e publicação das mesmas, etc. Por se tratar de uma atividade de comunicação, o jornalismo possui relação e conhecimento profundo dos dilemas da sociedade e, nesses tempos modernos, onde a televisão não é mais a principal forma de mídia, o jornalismo tem se modificado de forma a atingir e ganhar espaço na internet.


Áreas de atuação

Ser jornalista é ter um grande leque de áreas de atuação disponíveis para escolha no mercado de trabalho, no entanto, não é tão “glamoroso” como parece, pois é um mercado muito competitivo.

O profissional de jornalismo deve ter em mente que vai soar a camisa no começo (e durante toda a vida como jornalista) para produzir o que foi solicitado, mas para quem gosta de pro-atividade e de jornalismo em si, será tudo muito prazeroso.

Algumas empresas, públicas ou privadas, também requerem o trabalho de um profissional de jornalismo, como é o caso do Portal Educação, cujos jornalistas atuam no setor de assessoria de comunicação, na gravação de vídeos institucionais, etc. Enfim, esse é apenas um exemplo de atuação de jornalista em empresas.

Os jornalistas, no geral, podem atuar das seguintes formas:

Editor
: Verifica a qualidade dos textos produzidos para as notícias. Avalia a autenticidade das informações, etc.

Redator e revisor: Dá título às reportagens, analisa a ortografia, etc.

Pauteiro: Responsável pela “pauta” do dia.

Repórter: É quem sai em buscando, escrevendo, gravando e/ou investigando as informações.

Chefe de reportagem: É o “líder” dos repórteres e de suas equipes. Organiza, norteia, corrige, etc.

Assessor de imprensa: Geralmente é representante ou orientador de alguém que se apresentará na mídia.


Essas são somente algumas das principais áreas de atuação de um jornalista. Essa profissão vale uma pesquisa bem mais aprofundada!

A carga horária de uma jornalista é de, mais ou menos, 40 horas por semana, podendo aumentar (ou diminuir) em determinados cargos. O salário de um profissional de jornalismo gira em torno de R$1500 à R$2000, porém, em cargos mais elevados, como os diretores executivos, varia de R$15000 à R$20000.

A Preparação Diária para um bom Jornalismo

Na semana passada, o Comunique-se publicou que “os estudantes de Comunicação Social têm pior desempenho na escrita do que os universitários da área de exatas, como Engenharia, por exemplo. No estudo, os engenheiros obtiveram a melhor avaliação e 87,5% conseguiram passar no teste”, enquanto 65,3% dos alunos de Comunicação foram reprovados.

Como assim essa galera de Exatas escreve melhor que a gente?

Ao longo da matéria, percebe-se que o que é avaliado é gramática, não a escrita em si. Em janeiro deste ano, “dez mil candidatos a vagas de estágio realizaram um ditado de 30 palavras, que permitia até seis erros. Dentre as palavras avaliadas estavam: desajeitado, autorizar, exceção, seiscentos e anexo.”

Acho grave um estudante de Publicidade não saber escrever anexo. E em pior situação está um estudante de RP que desconhece a grafia de autorizar. E é triste ver um jornalista escrever em seu bloquinho que seu entrevistado é uma “excessão”.

Apesar do drama, não acho que isso seja a doença, mas um sintoma.

Os estudantes de Jornalismo, em geral, esperam que a universidade dê o pacote completo. A maioria espera sair expert em redação, anseiam felizes e satisfeitos que seus professores cuspam os leads dos melhores livros, e que isso seja o suficiente para formar toda sua bagagem teórica. Não vão além do arroz e feijão da academia.

É sempre um exercício interessante perguntar para pessoas diferentes, da mesma turma da faculdade, o que cada uma achou do curso. As respostas vão de “péssimo” a “fascinante”. Pergunto: quem está errado? Ninguém.

É o jornalista que faz a faculdade, é o foca que faz o curso. São as suas 
referências pessoais que determinam a quantidade e a qualidade das informações que você retém das aulas e da redação. Na nossa profissão, tem que ler e estudar, sim e sempre. E na 22ª turma de focas, há 30 cursos em andamento. Cada um aprende o que quer, o que consegue.

O diferencial do bom jornalista é ele perceber que para ser um bom profissional, ele dever ser, no mínimo, um ser humano interessante. Tem que ter a pegada com informação, tem que ir além do preto-no-branco. Jornalista bom não pode acreditar em tudo, muito menos de primeira. É preciso investigar, debulhar dados, ser insatisfeito, ser “humilde sem ser subserviente”, como se diz aqui no Curso. Jornalista bom segue o ditado que o repórter especial Lourival Sant’Anna ensinou para os focas: “A sua mãe diz que te ama? Cheque”.


                  Dezenas de jornalistas correm pela mesma notícia. Preparação é o diferencial. Foto: Agência Brasil

Ana Paula Padrão dá dicas sobre o curso e a carreira de Jornalismo

Ela foi da delicadeza dos palcos do balé ao ritmo frenético de uma redação. Ana Paula Padrão poderia ter se tornado bailarina, mas foi fisgada pelo Jornalismo. Uma escolha acertada, segundo ela. Hoje, a jornalista é uma das mais destacadas profissionais brasileiras no ramo. Já trabalhou como correspondente internacional e se notabilizou na cobertura de guerras e conflitos. Atualmente é âncora do Jornal da Record, na emissora de mesmo nome.




A Decisão pelo Jornalismo

A escolha da profissão para Ana Paula Padrão não foi nada simples. Dançou balé dos seis aos 19 anos e, neste meio tempo, também deu aulas como bailarina. A experiência serviu para que ela visse que ser professora não era a praia dela. A decisão pelo Jornalismo veio apenas na hora de preencher a ficha de inscrição para o vestibular da Universidade de Brasília (UnB), sua cidade natal. Ana Paula sabia que queria algo na área de Humanas. Gostava de escrever, contar histórias e queria uma profissão que lhe possibilitasse conhecer o mundo, mas até o dia da inscrição, o Jornalismo não parecia ser uma opção tão óbvia. “A escolha foi no último minuto. Acabei vendo que muito do que gostava estava relacionado à carreira”, conta.

Já na faculdade, começou a estagiar na Rádio Nacional, como produtora. E logo, começou a escrever reportagens econômicas, como freelancer, para a revista Senhor, atual Isto É. E, como a própria jornalista diz, talvez sua vida não tivesse tomado o rumo que tomou, não fosse a sua passagem pelo veículo. “Foi o editor-chefe da revista que insistiu para que eu mandasse um vídeo para a TV. Dizia que eu tinha voz e rosto para televisão”, explica Ana Paula. Sem saber ainda se daria certo, ela fez um teste para a TV Brasília. Passou, mas ficou por lá apenas cinco meses, porque logo recebeu um convite para trabalhar na Rede Globo.

Tímida, não imaginava que acabaria trabalhando no meio jornalístico que mais expõe o jornalista. “Não sabia que queria fazer televisão”, revela Ana Paula, que aprendeu a trabalhar com a timidez aos poucos, já que precisaria aparecer muitas vezes em rede nacional. “Sempre lidei bem com câmeras, diferente de uma plateia ao vivo. Se preciso falar uma hora na frente de uma câmera, eu falo, mas para falar na frente do público, fico nervosa, tenho insônia…”. Mas a experiente jornalista garante que é tudo uma questão de enfrentar o medo. Fica a dica se você é um pouco tímido: não desista do Jornalismo só por isso!

Na Rede Globo, começou no telejornal local e foi crescendo aos poucos. Fez coberturas internacionais e virou correspondente em Londres e, depois, em Nova York, acabando por realizar seu sonho de criança: conhecer o mundo. “Voltei para o Brasil porque recebi um convite irrecusável, que era assumir a bancada do Jornal da Globo”, conta. Depois de quase cinco anos a frente do jornal, mudou de emissora em 2005 e foi para o SBT, onde comandou o telejornal SBT Brasil e, em 2007, o programa SBT Realidade, com o qual pode fazer reportagens especiais pelo mundo. Desde 2009 está no Jornal da Record como âncora.

O Dia a Dia da Profissão

Vida de jornalista não é tão recheada de glamour como muitos estudantes pensam. É uma rotina pesada, que pode chegar a muitas horas de trabalho, mas que, segundo Ana Paula Padrão, tem suas recompensas: “o nobre da profissão é contar uma boa história e ser compreendido pela pessoa para quem sua matéria é dirigida. Não tenho nenhuma dúvida, gosto de fazer reportagem, que é a grande nobreza da profissão”. Hoje, apesar de estar na bancada, a jornalista ainda sai algumas vezes para fazer matérias.

Como ela disse, é preciso estar sempre atrás de boas histórias para contar. O jornalista é o profissional da notícia. Ele investiga e divulga fatos e informações de interesse público, redige e edita reportagens, entrevistas, artigos, adaptando o tamanho, a abordagem e a linguagem dos textos ao veículo e ao público a que se destinam.

Cada área do Jornalismo – impresso, rádio, internet e televisão – tem as suas peculiaridades. No jornal diário televisivo, Ana Paula explica que tudo começa com a reunião de pauta, entre os editores da sede do jornal com as praças, as cidades de onde vêm as matérias. “Você conversa com todos os editores para saber o que está acontecendo no Brasil e no mundo. A partir daí é montada a pauta de notícias para o dia, que são as reportagens que o jornal terá. É claro que isso muda muito, porque podem acontecer muitas coisas durante o dia. Por isso é importante ter vários editores acompanhando o jornal”, explica a apresentadora. E ela continua: “Conforme os editores começam a receber as matérias, eles escrevem as cabeças (pequeno texto que introduz o vídeo no telejornal), que, no meu caso, é onde eu participo mais, ajudando a escrever, o que faz mais sentido, já que sou eu (a âncora)quem vai falar esses trechos”. Depois de todo esse processo o jornal vai ao ar.

Como ser um bom jornalista

A primeira recomendação que Ana Paula Padrão dá para quem quer ser um bom jornalista é ter certeza de que é essa profissão que quer seguir. “Se for o que você quer, você vai saber, porque está na veia”, brinca. Mas ela sabe que nem sempre a escolha é fácil: “Acho uma crueldade pedir para uma pessoa de 16 anos falar o que quer fazer. Tive muita sorte porque escolhi uma profissão que amo profundamente, que era a minha vocação”, conta.

Ana Paula reforça esse ponto, da paixão pela profissão, porque isso é importante na hora de enfrentar os desafios do Jornalismo, como, por exemplo, o mercado de trabalho altamente competitivo. “É uma profissão de muitos sacrifícios. Você pode estar de férias, mas você precisa cobrir um acidente que está acontecendo ao seu lado. É igual médico, você é jornalista 24h”, diz.

Para chegar aonde chegou, a jornalista explica que foi preciso tempo e muito trabalho para adquirir experiência. “O estudante sonha com a carreira e acha que vai chegar muito rápido ao topo. Para ser bom jornalista, é preciso ser um bom contador de histórias e isso só o tempo dá. Não adianta, ninguém consegue contar uma linda história com apenas 20 anos. É preciso ter paciência e trabalhar muito”, explica Ana Paula Padrão.

Ogilvy Brasil é a agência do ano em Cannes

A Brasileira Ogilvy foi eleita a agência do ano no Cannes Lions Festival Internacional de Criatividade 2013. O prêmio é concedido à empresa de publicidade que ganhou os prêmios mais relevantes do festival, que tem o Estado como representante oficial no Brasil. Ao todo, a Ogilvy colecionou 34 Leões em Cannes neste ano.

No caso da Ogilvy, o título de agência do ano veio graças principalmente a duas campanhas. Uma para a marca Dove, da Unilever, e outra para o Sport Club Recife. A primeira, que debate a imagem negativa que as mulheres têm da própria aparência, ganhou o Grand Prix em Titanium. A segunda, que incentivou os torcedores do Sport a tornarem-se doares de órgãos, levou o grande prêmio em Promo & Activation.

Campanha Global. No caso de Dove, a campanha da Ogilvy teve alcance global. Exibida em 30 países, “Retratos da Beleza Real” chegou à empresa brasileira graças ao desempenho de uma outra campanha, de alcance menor, premiada em Cannes no ano passado. Foi graças a uma ação para a maionese Hellmann’s (que, como a Dove, pertence à Unilever) que a agência ganhou a chance de trabalhar com a marca Dove. “Foi o resultado da performance criativa que tínhamos mostrado”, lembra presidente da Ogilvy Brasil, Luiz Fernando Musa.

A campanha de Dove, segundo o diretor criação da agência, Anselmo Ramos foi feita com a melhor equipe técnica possível, além de ter sido filmada em inglês, com locações em São Francisco, por uma produtora americana. “Foi um experimento sociológico (comparar a autoimagem da mulher com as visões dos outros sobre ela em um retrato falado)”, diz o publicitário. “E foi algo que conseguimos retratar em filme, exposição e pôsteres”, diz.

União. A campanha de doação de órgãos do Sport chegou a ser tema de uma reportagem doFantástico, da Rede Globo. “Acho que o que chamou a atenção foi que nós conseguimos dar uma nova direção para a doação de órgãos. Antes, era algo que você faria pela sua família. Agora, é algo também que você pode fazer por seu time”, diz Ramos.

Para o presidente da agência, foi importante também a central de transplante de Recife abraçar a ideia. “Acho que conseguimos passar uma imagem positiva e muito bonita”, diz o executivo. “Isso mostra o poder que a gente tem nas mãos. É incrível que uma ideia gerada dentro de uma agência possa ter um impacto real para a sociedade.”

COMO É FORMADA UMA REDAÇÃO DE TV ?

Em alguns telejornais é possível ver jornalistas trabalhando em mesas ao fundo do cenário dos apresentadores. É a chamada newsroom – redação de TV.

Apesar de fazerem parte do cenário do telejornal, os computadores e aparelhos de telefone que aparecem não são apenas cenográficos; tudo funciona de verdade! E as pessoas nesse espaço não são figurantes, mas jornalistas de verdade trabalhando normalmente!

O organograma de funções de uma redação de TV obedece uma hierarquia, como em qualquer empresa.

Veja como normalmente é organizada a redação de uma grande emissora:

Diretor de jornalismo: maior cargo do setor jornalistico em uma TV. Jornalista responsável pela linha editorial e, consequentemente, pelas opiniões e condutas jornalísticas difundidas nos telejornais. Subordinado aos donos da emissora;

Gerente de jornalismo: jornalista responsável pelo funcionamento de uma ou mais redações como no caso de redes (emissoras filiadas). Participa de reuniões decisivas sobre a condução do trabalho jornalístico, contratação e criação de novos programas. Subordinado ao diretor de jornalismo;

Chefe de redação: jornalista responsável pelo funcionamento prático da redação, recrutamento de novos jornalistas, demissões, escalas de trabalho, remanejamentos, promoções, tudo com a ajuda do Departamento de Recursos Humanos e Financeiro da emissora. Subordinado ao gerente de jornalismo. Todos os cargos abaixo são subordinados diretamente ao chefe de redação, independente dos chefes intermediários;

Editor-chefe: jornalista responsável pelo conteúdo de cada edição do telejornal. Ele determina o os temas que serão abordados, de acordo com a linha editorial. Escolhe as matérias em vão entrar e suas posições no “espelho” (roteiro do telejornal). Subordinado ao chefe de redação;


                            Newsroom da CNN

Redator: jornalista responsável por fazer os textos do telejornal. Subordinado ao editor-chefe;

Editor-executivo: jornalista que coordena e supervisiona os trabalhos da equipe técnica/operacional de um telejornal, direto no switch (sala de controle operacional). Ajuda o editor-chefe na elaboração do “espelho” e execução deste roteiro durante o programa. Subordinado ao editor-chefe;

Chefe de reportagem: jornalista responsável por supervisionar as equipes de produção das reportagens (pauteiros, produtores, repórteres). Ele checa o trabalho dos na redação e na rua, além de auxiliar em problemas corriqueiros. Subordinado ao editor-chefe;

Pauteiros: jornalistas que produzem as pautas definidas em reunião. Reúne assuntos referentes aos temas aprovados (ou determinados pelo editor-chefe) para que o repórter execute o trabalho externo (captação de imagens, entrevistas). Subordinados aos chefes de reportagem;

Produtor: jornalistas que auxiliam na produção das pautas e/ou reportagens na rua, como marcação e captação de entrevistas, levantamento de fontes e informações. Subordinado ao chefe de reportagem;

Editor de texto: jornalista que revisa ou produz textos do telejornal ou reportagens. Subordinado ao editor-chefe;

Editor de imagem: jornalista que acompanha as edições (montagens) das matérias que chegam das externas. Trabalha em parceria com o operador de VT – profissional da área técnica (não-jornalista) que opera os equipamentos de edição (vídeo-tapes, mesas de som, softwares de edição de vídeo). Subordinado ao editor-chefe (obs.: em muitas emissoras, o editor de texto acumula a função de editor de imagem);

                                    Newsroom da BBC

Rádio-Escuta: jornalista ou estudante de jornalismo (estagiário) responsável por monitorar outros veículos noticiosos e ligar para fontes em busca de novas notícias. Subordinado ao chefe de reportagem.

Repórter: jornalista responsável por fazer a reportagem na rua (entrevistar pessoas, gravar passagem e off). Faz parte de uma equipe que conta com motorista, auxiliar de cinegrafista e cinegrafista (dependendo da necessidade, o produtor também pode acompanhar o repórter para auxiliá-lo no trabalho externo). Subordinado ao chefe de reportagem.

Repórter-cinematográfico: jornalista responsável pelas imagens da reportagem de TV, popularmente conhecido como cinegrafista. Os cinegrafistas que não são jornalistas (formados ou sem Mtb – registro profissional de jornalista) pertencem ao sindicato dos radialistas, são da área operacional da emissora e são denominados como operadores de câmera. Subordinados ao repórter.

Estagiários: estudantes de jornalismo em treinamento. Normalmente auxiliam os demais profissionais de uma redação de TV, além de buscarem fitas no arquivo, a pauta na impressora, os convidados para participarem do telejornal. Uma ótima oportunidade para os primeiros contatos com o meio. Subordinados ao editor chefe, chefe de reportagem, editores, pauteiros e produtores.

Comunique-se Educação

O Comunique-se Educação é uma divisão do Grupo Comunique-se. Fundado em 2005, é atualmente uma das mais completas instituições de ensino técnico no segmento de Comunicação Social no Brasil.


Baseado em São Paulo, aplica cursos presenciais nas maiores capitais brasileiras e cursos de ensino a distância para alunos de todo o mundo.


Seu portfólio de serviços inclui, ainda, cursos customizados para empresas, no modelo In Company, e realização de seminários e congressos.


Com mais de 50 módulos de cursos, o Comunique-se Educação já ensinou e treinou aproximadamente 30 mil pessoas, entre estudantes e profissionais de comunicação.


http://www.educacao.comunique-se.com.br/

Ser comentarista da Globo causa adrenalina a Rubens Barrichello

Comentarista da Rede Globo durante as transmissões das provas de fórmula 1, Rubens Barrichello concedeu entrevista ao ‘Direto da Fonte’, coluna editada por Sonia Racy publicada no Estadão. Durante a conversa, o piloto falou da sensação de fazer parte da imprensa, devido à função que exerce na TV desde abril deste ano.


          Rubinho falou ao Estadão sobre carreira como comentarista (Imagem: Divulgação)
“Gosto muito da câmera. Participar dos programas ao vivo, por exemplo, me dá uma adrenalina danada, que eu sinto falta. Até porque são milhões de pessoas assistindo. Tenho facilidade em me expressar, e essa experiência como comentarista está sendo excelente”, disse Rubinho. No domingo, 24, ele participará da transmissão do Grande Prêmio do Brasil.

Ao fim da temporada da Fórmula 1, a direção da Globo ainda não divulgou se o ex-piloto da Ferrari permanecerá na equipe de cobertura da modalidade, ao lado de Galvão Bueno e Reginaldo Leme. 

PT diz que STF foi influenciado pela “mídia monopolizada” no processo do mensalão

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) classificou, nessa segunda-feira, 18, a prisão de ex-dirigentes como “arbitrária” e fruto de “casuísmo jurídico” do Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência do julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Em nota oficial, o partido declara que a decisão “constitui grave violação ao instituto do direito de defesa, princípio fundamental no Estado Democrático de Direito”.

O partido atribuiu a decisão do STF a uma “ação orquestrada da mídia monopolizada, bem como a simpatia de setores do grande capital, de altos funcionários do aparelho Judicial e do Ministério Público”.

A nota do PT questiona ainda a expedição dos mandados de prisão pelo presidente da Corte, Joaquim Barbosa, sem especificar o regime de cumprimento das penas. “Além de propiciar um espetáculo indesejado e condenável, desrespeitou direitos dos companheiros e ainda colocou em risco a vida do deputado José Genoino, cardiopata recém-operado”.

Os dirigentes petistas acrescentam, ainda, que “condenados sem provas, num processo nitidamente político e influenciado pela mídia conservadora, os companheiros estão sendo vítimas, desde o início, de uma tentativa de linchamento moral, que visa, também, criminalizar o PT e influir na disputa eleitoral”.

A nota reitera a posição do partido ao defender que o julgamento foi “injusto, nitidamente político e alheio às provas dos autos” e que nenhum dos filiados petistas comprou votos no Congresso Nacional.

O PT defende, no documento, a reforma política com instrumentos como o financiamento público exclusivo de campanhas, lista partidária pré-ordenada com paridade de gênero e a ampliação da democracia participativa.




José Genoino foi um dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (Imagem: Arquivo/PT)

Inglês para jornalistas

Inglês para Jornalistas Numa plataforma exclusiva para o Comunique-se, entre os diferenciais estão as lições voltadas para o público de comunicação e exercícios extras para tais profissionais.

Além disso, o conteúdo e as divisões das aulas estão pensadas para as necessidades e disponibilidade restrita de nossos alunos.
Os alunos contam com os mais variados recursos de ensino à distância, mas o principal é o acompanhamento de cada um por professor exclusivo, o que torna o aprendizado personalizado e interativo, com acompanhamento integral, feedbacks frequentes, correções de redações e avaliação da produção oral, via chat de voz.
São seis módulos, cada um com duas etapas.
Para começar a aprender é fácil, basta fazer o teste de nivelamento e o resultado indicará por qual módulo você deverá iniciar!




Inscreva-se já!

http://inglesparajornalistas.com.br/?page_id=17




Jornalismo é mesmo o seu futuro?

Você gosta de ler, adora escrever, é crítico e curioso. Jornalismo é a sua cara, não? Mas será que só esses atributos são suficientes para se transformar em um bom profissional de Comunicação? Confira no teste a seguir. Lembre-se de que testes deste tipo não têm validade científica – eles são apenas instrumento de conhecimento das suas habilidades e interesses para ajudá-lo a refletir melhor sobre sua decisão profissional.


Questionário vocacional de caráter educativo elaborado com a ajuda da jornalista Bia Abramo, professora do curso de Jornalismo da Facamp (Faculdades de Campinas).


http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/voce-esta-seguro-jornalismo-mesmo-seu-futuro-508723.shtml



















MAILINGS JORNALÍSTICOS: 4 COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER PARA TIRAR O MELHOR PROVEITO

Contratei um mailing jornalístico! Vou poder entrar em contato diretamente com qualquer jornalista que eu quiser e minhas matérias serão publicadas! Vamos logo ligar para o Willian Bonner e aparecer no Jornal Nacional!
É isso mesmo?
Mais ou menos...
 
Se não é assim..posso pegar esse mailing de 90.000 contatos e enviar meu release para todos, assim minha chance de aparecer é muito maior! 
 
Se você age dessa forma, CUIDADO! SPAM de Relases não adianta em nada, além de minar sua credibilidade.
 
Alguns profissionais até podem pensar assim quando contratam um serviço de mailing, mas temos que deixar claro que é muito importante saber como essa ferramenta funciona para poder tirar o melhor proveito possível.
 
Segundo a pesquisa Fala Jornalista! Realizada em uma parceria do Comunique-se com a Deloitte, 2 a cada 3 profissionais de redação entendem que o envio de Releases é necessário, mas muito mal praticado, pois eles recebem muito material inútil. Ocorre que, muitas vezes, o material é direcionado a um mailing inadequado, fazendo com que muitos recebam sugestões de pauta que não são relacionadas aos temas de sua editoria.
 

1. Entenda como funciona o mailing


Hoje no Brasil temos por volta de 12.000 veículos de comunicação. Isso faz com que a qualidade de um mailing jornalístico varie muito.
Preze pela qualidade, por exemplo, hoje o mailing do Comunique-se tem mais de 90.000 contatos, no entanto isso de pouco adiantaria se não fossem segmentados em mais de 90 editorias. É importante sabermos para quem vamos enviar cada release. O trabalho de atualização é interminável, e depende muito das informações fornecidas pelos jornalistas e veículos. 
 

2. Fique atento com a taxa de atualização


Existe uma equipe de 20 profissionais no Comunique-se responsáveis somente para manter a alta taxa de atualização. Esses profissionais entram em contato diariamente com as editorias e veículos e atualizam em tempo real os contatos dos jornalistas. Hoje com uma taxa de 93%, ou seja para cada 20 pessoas que você enviar, menos de 2 poderiam não receber seu release, garantindo em contrato uma atualização de 85%. 
E por que não garantir 100%? Seria economicamente e conceitualmente inviável, a equipe de atualização deveria entrar em contato com cada jornalista ao mínimo 2 vezes ao dia. Afinal, jornalistas são pessoas, e pessoas mudam de emprego, se aposentam, são promovidas, entre outros... Além do que, ninguém mais teria boa vontade para atualizar um dado que já foi confirmado inúmeras vezes nos últimos dias.
 

3. O que é um contato atualizado?


Um contato atualizado é quando TODAS as informações estão corretas, ou seja, nome, e-mail, dados de contato, editoria e veículo. Alguns mailings consideram um contato atualizado somente nome e e-mail, isso pode ser muito perigoso, pois se um jornalista mudou de editoria, para ele já não interessa mais receber informações sobre o assunto antigo.
 

4. O mailing é um guia, mas você é o piloto


Comparando com um taxi, o mailing seria o guia de ruas. Na mão de alguém que não conhece a cidade, vai ajudar pouco.. Mas na mão de um experiente taxista, ela é ótima referência. A mensagem que queremos passar é que o Mailing não substitui a experiência do assessor ou profissional de comunicação e deve ser usado como uma referência.

10 dicas para tornar sua Comunicação mais eficaz


     
O profissional de comunicação precisa identificar de que maneira sua argumentação pode ser mais eficaz. Além de ter repertório e conhecimento, é importante saber se expressar e organizar ideias.

Pensando nessas questões, o Comunique-se Educação elegeu 10 dicas para tornar sua comunicação mais eficaz com base no curso “Oratória para comunicadores – Técnicas de argumentação”, ministrado pela jornalista e doutoranda pela ECA-USP Fabiana Grieco.
0-0-0-0img19Invista em técnicas para melhorar sua capacidade de argumentação (Imagem: Reprodução)


1 – Seja um bom ouvinte
Ser um bom ouvinte é estar disposto a aprender e atento aos sinais do outro.


2 – Estabeleça um objetivo

Quem atua na área de comunicação deve estabelecer um objetivo a ser cumprido em relação ao seu desempenho: utilizar linguagem correta, tentar ser mais comunicativo, manter maior vínculo com a equipe, etc.


3 – Conheça o público
A comunicação é eficaz quando há adaptação do conteúdo/formato da apresentação conforme as características do público.


4 – Identifique o melhor formato de apresentação
Adequar a disposição do conteúdo, aumenta a segurança do orador e facilita a compreensão do público.

5 – Utilize recursos que emocionem
Sejam recursos audiovisuais, como filmes ou videoclipes, os recursos que emocionam serão mais bem recebidos.


6 – Estude o conteúdo
Dominar o tema, entender o assunto e conseguir abordá-lo com profundidade é vital para fazer a diferença.


7 – Treine a apresentação
O mais indicado é praticar! Leia em voz alta, simule a apresentação, pense em possíveis questionamentos e respectivas respostas.

8 – Concentre-se na mensagem
Evite pensar nos possíveis erros cometidos durante a apresentação, pois a perda de
concentração dificulta o desempenho do orador.


9 – Aja de maneira natural
A comunicação pode ser ainda mais convincente quando, além da técnica,
ocorre de maneira natural e o apresentador consegue improvisar quando necessário.


10 – Mantenha contato com o olhar

Manter contato com o olhar pode gerar vínculo durante a apresentação e abrir diálogo para posterior contato.

10 passos para um bom Planejamento Estratégico de Comunicação

O Planejamento Estratégico tornou-se imprescindível para a comunicação. É com a e laboração de um projeto que traçamos a direção para objetivos como consolidação da imagem institucional da organização.


Especialista na área, a professora do Comunique-se Educação Neuza Serra deu dicas para produzir o Planejamento de Comunicação. Confira os procedimentos no passo a passo a seguir.


1º passo - Determine a direção

Antes de iniciar o Planejamento Estratégico, é preciso determinar qual a direção a ser seguida. Ou seja, estabelecer o objetivo comunicacional para a organização (empresas, órgãos públicos, entidades de classe, etc.)

2º passo - Faça o diagnóstico

Para a análise, é necessário o levantamento de informações da organização, como está inserida no contexto do seu setor e uma avaliação dos pontos fortes e fracos.

3º passo - Missão, visão e valores

Conhecer e avaliar essas premissas estratégicas da organização. Segundo Margarida Kunsch, o propósito do planejamento é “agregar valor e contribuir para que a organização alcance a visão estabelecida para o futuro, cumpra a missão, fixe e consolide seus valores”. Por essa razão, é preciso que o planejamento de comunicação esteja plenamente alinhado com essas premissas.

4º passo - Qualidade da Imagem

Neste passo é feita uma análise da organização perante os seus públicos de interesse. Os resultados serão o norte para as políticas de relacionamento com os stakeholders.

5º passo - Identificação dos stakeholders

Produzir mapeamento para identificar os públicos de interesse, suas demandas e construir políticas de relacionamento.


6º passo – Relacionamento com a imprensa

Organize ações para consolidar o bom relacionamento com profissionais de imprensa, visando ter uma aliança produtiva.

7º - passo - Objetivos, estratégias e metas

Objetivo é o que se espera como resultado do planejamento de comunicação. As estratégias são os instrumentos e o modo para alcançar esse objetivo. As metas definem o prazo para alcançar esse objetivo.

8º passo - Construção dos planos de ação

Com o planejamento será necessário produzir planos de ação que nortearão todo o trabalho a ser implementado.

9º passo - Acompanhamento do planejamento


É preciso ter um controle de todas ações previstas, por meio de cronogramas ou outros instrumentos que possam proporcionar uma visão macro do andamento do planejamento.


10º passo - Avaliação dos resultados


Com o controle do andamento do planejamento é possível avaliar os resultados. A proposta é alcançar o objetivo no prazo determinado.












Grupo Comunique-se


O Grupo Comunique-se é um grupo de internet e comunicação, que detém as marcas Portal Comunique-se, Prêmio Comunique-seComunique-se EducaçãoComunique-se Digital RIWeb.


A história do Grupo começou em 2001 com o lançamento do Portal Comunique-se, a maior comunidade virtual de jornalistas do país, com mais de 300 mil usuários. Em 2003 lançou o Prêmio Comunique-se, que atualmente é a mais prestigiada premiação jornalística brasileira. E em 2005, lançou o Comunique-se Educação, uma das mais completas instituições de ensino técnico no segmento de Comunicação Social no país.

Em paralelo a essas atividades, sempre relacionadas à tecnologia, internet e comunicação, desenvolveu o Comunique-se Workr, primeiro software na nuvem para gestão da comunicação, solução que integra gestão de conteúdo, mailing jornalístico, email marketing,distribuição de releases e comunicados, CRM e clipping.

E para distribuir essa plataforma, lançou a Comunique-se Digital, focada em assessorias e departamentos de comunicação e marketing, e a RIWEB, focada nas empresas listadas na bolsa, mais precisamente em seus departamentos de relações com investidores. Já são mais de 700 empresas que se beneficiam da tecnologia na nuvem do Comunique-se para gerir sua comunicação e relacionamento com seus diversos públicos de interesse.



Por meio dessa tecnologia, os clientes administram, de forma centralizada em uma mesma tecnologia, seu site institucional, intranet e hotsites, atualizam sua tv corporativa e mural digital, criam campanhas de email marketing, distribuem releases e comunicados, monitoram sua marca na mídia online, além de gerir relacionamentos por meio de um CRM integrado.

Com escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro, cerca de 90 colaboradores e 11 anos de história, que fazem do Comunique-se um dos precursores da internet brasileira.