quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Humor do blog ‘Desilusões Perdidas’: Todo mundo virou jornalista

Com o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista, muita gente de outras áreas passou a exercer a profissão, sem qualquer qualificação. Clássicas técnicas de entrevista, por exemplo, têm sido substituídas por métodos nada ortodoxos de busca pela informação. O blog Desilusões perdidas denuncia alguns casos mais assustadores.




A moça do telemarketing

– Eu gostaria muito de poder estar entrevistando o senhor. O senhor teria um minutinho para poder estar respondendo algumas perguntas?

– É rápida essa entrevista, querida? É que eu tô no trânsito.

– Super-rápida, senhor. Para a sua segurança e para a minha também, gostaria de estar informando que a entrevista estará sendo gravada. Tudo bem?


O Médico
– Você vai me desculpar, mas o que as cirurgias que eu já fiz ou os casos de hipertensão arterial na minha família têm a ver com a minha trajetória artística, musical? Você pediu para fazer o meu perfil profissional ou uma anamnese?
 
– Fica calmo, são só perguntinhas de rotina. Fumante?

A prostituta

– Alô, Sharon? Tá a fim de um frila bom? Mas, escuta, desta vez é cobertura completa, ok? Apuração, redação, texto final, fotos e até legenda de fotos. Topa?
– (mascando chiclete). Claro que topo, editor. Só que a completa, você sabe, é mais cara.



O jogador de futebol

– Você foi convocado pra reforçar a editoria de política nas eleições. Bem-vindo!

– Obrigado, professor, quer dizer, editor. A gente tá vindo pra somar e a editoria tá unida e espera fazer uma grande cobertura.

– Ah, serão 64 dias de trabalho na redação. Sem folga.

– Sem folga? Sério que rola concentração aqui também?


O aasaltante

– Vai passando a informação, vai passando a informação! Rápido, porra! Eu quero o lead inteiro, vai! O que, quem, quando, onde, como e por quê! Tá demorando!

– O “como” e o “por quê” eu não tenho.

– Como não tem?

– Não tenho. Eu juro!






– Qué morrê? Passa logo o lead inteiro, porra!



(*) Personagem criado pelos gêmeos Anderson e Emerson Couto, o jornalista Duda Rangel é autor do blogDesilusões Perdidas e da fan page Jornalismo com bom humor. O blog originou o livro A vida de jornalista como ela é, à venda pela web aqui.

8 DICAS DE COMO LIDAR COM NOTÍCIAS FALSAS E NEGATIVAS

Conseguir uma adequada gestão de crises é tarefa das mais árduas para as Assessorias de Imprensa e De Apartamentos de Comunicação.
Agora, imagine se você for responsável por um país inteiro. E se esse país for os Estados Unidos?



Pois é, Marguerite Hoxie Sullivan, além de sua robusta carreira na imprensa norte-americana, ocupou vários cargos no governo americano, inclusive no Departamento de Estado dos EUA, no Fundo Nacional para Ciências Humanas e na Casa Branca. Participou do secretariado de um governador de estado. Foi diretora executiva da Comissão Nacional da Unesco nos EUA e vice-presidente de Comunicações e Assuntos Externos de uma ONG que trabalha com questões de democracia.


Marguerite Sullivan passou a participar de publicações, e realizar palestras compartilhando experiências em como lidar com a imprensa e fazer a gestão de crises. Veja as 8 dicas sobre como lidar com notícias falsas e negativas, extraídas de uma de suas publicações, "A Responsible Press Office in The Digital Age".Faça o Download do e-book completo (em português) Às vezes pode parecer que a mídia dá informações falsas de propósito, mas na maioria das vezes as imprecisões das reportagens se dão por erro. Se suas declarações forem distorcidas em uma matéria ou se uma informação dada estiver errada, tome providências imediatamente. Corrija a informação errada pela mídia digital ou entre em contato com o repórter ou redator. 2- Não faça ameaças Ameaçar o veículo ou jornalista não vai resolver a informação errada. Lembre-se do velho ditado dos jornais: “Nunca compre briga com alguém que compra tinta a granel.” Isto é, não compre briga com a mídia. Corrija informações imprecisas sem culpar ninguém 3- Entregue dados e fatosTenha fatos para fornecer e considere que tudo o que disser para corrigir o erro será on the record. Somente se não conseguir nada com o jornalista, procure o editor. 4- Pense estrategicamente1- Corrija!






Você 

pode pedir retratação ou correção de um erro, e muitas autoridades fazem isso. Mas outros acham que trazer a questão à tona somente mantém a informação errada no noticiário.

Na mídia on-line, notícias incorretas podem ser acessadas eternamente. Por isso é muito importante que essas mídias sejam monitoradas, uma ferramenta de clipagem é uma solução. Solicitar uma correção pode ser o caminho a seguir.

“O que faço depende da gravidade do erro”, disse um diretor de Comunicação de um órgão federal dos EUA. Ele não fez nada quando a manchete saiu completamente errada, mas a matéria em si estava correta em sua essência. “Deixamos passar”, disse.
5- E no mundo digital?


A mesma estratégia vale se o erro for em uma plataforma de mídia social, como um blog.



“Em geral refutações ou correções só são feitas se o artigo e/ou o blogueiro for famoso o suficiente para ser percebido e podem gerar mais cobertura”, disse uma autoridade do Departamento de Defesa dos EUA. “Podem assumir a forma de um e-mail imediato ou da tradicional ligação telefônica do secretário de imprensa ou outro porta-voz sênior para a imprensa. No entanto, é aí onde o Twitter e outras mídias sociais podem ser mais eficazes.”



As mídias sociais permitem que a informação correta seja divulgada instantaneamente e depois atualizada conforme necessário. Com as mídias sociais, é possível fazer uma correção ou explicação sem se opor diretamente ao meio de comunicação ou ao jornalista, evitando assim prejudicar a relação de trabalho.



Foi o que aconteceu em uma agência governamental dos EUA, quando a equipe de comunicação percebeu que a matéria de um influente jornal havia interpretado completamente errado o que o chefe da agência havia dito. “Meu chefe não queria confrontar o jornalista”, disse o diretor de Relações Públicas. Ao invés disso, o diretor de agência escreveu um artigo para um blog sobre o assunto, esclarecendo a situação sem mencionar o jornal, o artigo nem o jornalista. O jornal prosseguiu com uma matéria subsequente que expressou de maneira correta a opinião da autoridade conforme constava no blog. “Quando se percebe que é necessário corrigir uma informação errada, as mídias digitais e sociais oferecem um bom meio para nos expressarmos com nossas próprias palavras”, acrescentou o diretor de Relações Públicas.

6- Mídias Sociais x Mídias Tradicionais


Um erro nas mídias sociais não precisa ser tratado de modo diferente de um erro em jornal ou na mídia eletrônica.



“Lidamos com os erros de blogueiros da mesma maneira como lidaríamos com os erros da mídia tradicional: ignoramos as coisas pequenas e respondemos as coisas importantes, corrigindo as informações erradas com vigor e rapidez quando a questão é importante”, disse um comunicador do governo norte-americano.

7- Agilidade


A agilidade é crucial, e os prazos são cada vez menores.


As respostas e informações precisam ser fornecidas rapidamente. “Não se pode esperar até o fim do dia”, disse uma autoridade do Departamento de Defesa dos EUA, comparando com o ritmo mais lento de antigamente para corrigir um erro na mídia tradicional. A menos que você atualize ou corrija a informação rapidamente, “o estrago já pode ter sido feito por estar circulando on-line há algum tempo”, acrescentou. É por isso que agir rapidamente na mídia social e móvel para esclarecer ou corrigir informações erradas é tão importante e tão fácil.



Enviar uma nota, imediatamente, à imprensa especializada pode ser uma solução. É importante que essa informação chegue à pessoa certa para que seja considerada, tenha um mailing jornalístico sempre atualizado.

8- Mude de assunto


Às vezes, uma maneira de lidar com informações falsas é mudar de assunto.



Certa vez um blogueiro enviou um e-mail para formadores de opinião em um país da ex-união Soviética afirmando que uma das principais líderes da oposição havia sido assassinada, o falso boato disseminou-se rapidamente pela blogosfera.


A líder oposicionista e sua secretária de imprensa consideraram três opções:
Confrontar a informação falsa dizendo “a líder da oposição está viva” - o que poderia dar credibilidade à informação falsa;
Não fazer nada - o que poderia fazer o boato se espalhar ainda mais rápido;
Ou convidar uma equipe de televisão para gravar com a líder oposicionista sem tocar no boato absurdo, de modo que o público pudesse ver que ela estava viva.


Nesse caso, mudar o foco para outro assunto foi a melhor medida.

Resumindo:



Quando se sabe que uma matéria falsa ou distorcida vai ser publicada ou transmitida, pode ser preciso ir a público com a versão oficial da história antes dos críticos. Quando uma opinião pública se forma sobre determinado assunto, pode ser difícil mudá-la.



“As mídias sociais também permitem que você combata rapidamente informações falsas de adversários”, disse Doug Wilson, secretário adjunto de Defesa para Relações Públicas do governo Obama, ao The Washington Post. “A natureza instantânea e abrangente das mídias sociais são seus pontos fortes, e você se beneficia desses pontos fortes em situações nas quais sabe que os destinatários estão equipados de maneira similar.”

A importância das web rádios para novos jornalistas

Se tem um setor que se prolifera no Brasil, esse é o das web rádios. São emissoras que vão muito além da retransmissão da tradicional AMs ou FMs. São 100% online. Elas podem ser segmentadas por times ou torcidas de futebol – e até de empresas diversas. Muitas dessas novas “webs” viraram a porta de entrada para estudantes, radialistas e jornalistas que buscam oportunidades nas emissoras com dial fixo, mas sequer conseguem um teste.

Em São Paulo, destacamos duas emissoras que merecem respeito, pois estão nos estádios e fazem uma cobertura que não fica a desejar em comparação com prefixos renomados e tradicionais. São elas: Rede Contínua e RNN (Rede Nacional de Notícias). Entre as segmentadas estão Web Lusa, Verdão, Coringão, Santista e tantas outras espalhadas pelo Brasil

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Gabriel Dias, da Rede Contínua, tem apenas 16 anos
(Imagem: Arquivo Pessoal-Facebook)

Na maioria das webs, os funcionários são colaboradores ou ganham cachês modestos, em troca praticam e fazem o que mais gostam. Como as webs são novas, ainda não existe legislação específica, tanto que a Federação Paulista de Futebol (FPF) e a Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (Aceesp) ainda não autorizam a entrada do repórter de web rádio no gramado. 

Algumas emissoras já estão de olho nesse novo segmento que cresce dia a dia, tanto que alguns trabalham ou trabalharam em emissoras com dial fixo. A Rádio Capital, antes da terceirização com a ESPN, contratou o narrador Gomão Ribeiro, da Web Lusa. No início do projeto, a Bradesco Esportes FM conta com Ivan Bruno, que tinha saído da web e, hoje, atua como narrador na Conexão FM.
            


Gomão Ribeiro atua na Web Lusa (Imagem: Arquivo Pessoal-Facebook)

Outro exemplo é Guilherme Pallesi, responsável pela programação noturna da Bradesco Esportes FM na capital paulista, que começou no meio pela extinta Rádio Futebol Clube (RF C). Outra web rádio que não existe mais é a Voz do Futebol, que era uma das mais fortes no segmento, mas não resistiu à falta de patrocínio.


Não podemos negar o fato de ter muita gente boa por aí na web, podendo ter futuro promissor na profissão, desde que os meios de comunicação, especificamente o rádio, melhore.





(*) Jornalista. Editor do blog Cheni no Campo, apresentador e comentarista da RIT TV, comentarista esportivo do Portal Terra e colunista de esportes da Nossa Rádio FM. Com mais de 20 anos de atuação na cobertura esportiva, soma passagens por emissoras de rádio de Mato Grosso e Capivari (SP). Em São Paulo, trabalhou nas rádios Record, Capital, Globo e CBN e nas TVs Sky e Rede Brasil. Foi editor-chefe do extinto jornal O Fiel.

‘Conexão Repórter’ aborda tema “proibido nas redações”

Assunto considerado proibido nas redações, o suicídio será tema de reportagem exibida pelo 'Conexão Repórter'. Editor-chefe do programa, o apresentador Roberto Cabrini falou sobre a pauta nas redes sociais.

                                                                 Cabrini vai exibir reportagem sobre suicídio (Imagem: Divulgação)


De acordo com o jornalista, 'A Procura de um novo Amanhecer' vai trazer à tona um "tabu nas redações". Cabrini explica que o assunto seguiu como proibido, pois acreditavam que "falar sobre ele significaria incentivar a prática", fato que, de acordo com recente descoberta de especialistas, não é verídico.
Em conversa com o Comunique-se, Cabrini contou que os profissionais identificaram que não falar sobre suicídio colabora para que novos casos aconteçam. A reportagem conta com a supervisão dos especialistas da Sociedade Brasileira de Psiquiatria.

"A matéria inteira vai mostrar como identificar sinais que precedem o suicídio, assim é possível ajudar a salvar vidas. Diante das estatísticas frias que vão se multiplicando implacavelmente, chega-se a conclusão de que não dá mais para adiar ou escondê-lo debaixo dos tapetes Brasil afora. Chegou a hora de enfrentá-lo", explicou o apresentador.

O programa está previsto para ser exibido nesta quinta-feira, 21, no SBT.

O assessor, o estresse da função e o direito à jornada especial de trabalho

Quando se fala em direito de jornalista, a primeira lei que vem à cabeça é a CLT, que no seu artigo 303 estabelece a jornada especial de 5 horas diárias para os jornalistas. Ela ainda está em vigor, sem fazer nenhuma distinção do local em que trabalha o jornalista – desde que ele exerça a função de jornalista.

Ou seja, um jornalista que trabalha como assistente de RH em um grande jornal não terá direito à jornada especial, mas o profissional que exerce função jornalística no departamento de assessoria de imprensa de uma rede de supermercado, por exemplo, terá.
              Assessor de imprensa deve trabalhar 5 horas por dia                             (Imagem: Comunique-se Educação)


Isso porque a lei garante os direitos do jornalista em razão da sua categoria especial e do estresse da profissão, independentemente de onde ele trabalhe. Porém, algumas empresas, em especial as grandes, que mantêm jornalistas em seus departamentos de “assessorias de marketing”, deixam de dar essa garantia especial por considerarem que a lei não vale para elas.

Tem, ainda, as empresas mais “espertinhas” que contratam jornalistas, mas registram em carteira de trabalho como “assessor de marketing”, “assistente administrativo” etc. Tudo como forma de mascarar que o jornalista não faz aquilo que ele realmente exerce: a sua profissão.

E lá vai o assessor de imprensa começar o dia fazendo o release do novo produto, partindo em seguida para atualizar o site da empresa, e preparar depois do almoço anewsletter. No fim do dia, tentar vender a pauta “imperdível” para o jornal - e aguentar o mau humor do editor na hora do fechamento. É ou não estressante?

Pois bem, os casos que chegaram à Justiça do Trabalho foram tantos que o Tribunal Superior do Trabalho editou uma “Orientação Jurisprudencial”, de número 407, que diz: “O jornalista que exerce funções típicas de sua profissão, independentemente do ramo de atividade do empregador, tem direito à jornada reduzida prevista no artigo 303 da CLT”.

     Afinal, alguém duvida que o assessor de imprensa seja tão jornalista (e sofra tanto estresse como aquele que trabalha na redação?                                               

(*) Advogado e jornalista (MTB/SP 37019). Sócio do escritório Mori e Costa Teixeira Sociedade de Advogados, atuante no Estado de São Paulo, na defesa dos direitos trabalhistas, autorais e de responsabilidade civil de jornalistas. Editor do blog Direitos dos Jornalistas. É um dos colaboradores do projeto educacional Para Entender Direito, em parceria com a Folha de S. Paulo. Membro do Conselho de Mantenedores da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

30 dicas para escrever bem

Por ser jornalista diversas pessoas me pedem dicas de "como escrever bem". Claro que não existe uma fórmula mágica, mas existe um texto do professor João Pedro da Unicamp que me ajudou muito quando o li há cerca de 4 anos.



1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??...então valeu!

9. Palavras de baixo calão podem transformar o seu texto numa m...

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras! ..nada de mandar esse trem...vixi..entendeu bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

O MERCADO DE TRABALHO PARA O JORNALISTA

Jornalista pode trabalhar como repórter?

Talvez você seja um jornalista em formação que ainda não sabe qual área irá seguir, ou talvez seja alguém que ainda irá ingressar no ensino superior e resolveu pesquisar alguns cursos e quer saber um pouco sobre o jornalismo. Enfim, seja qual o for o motivo da sua pesquisa, vamos entender um pouco sobre o jornalismo e suas áreas


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O Jornalismo é caracterizado por ser uma atividade que lida principalmente com notícias e informação, incluindo o apanhamento dessas notícias, a escrita delas, a edição e publicação das mesmas, etc. Por se tratar de uma atividade de comunicação, o jornalismo possui relação e conhecimento profundo dos dilemas da sociedade e, nesses tempos modernos, onde a televisão não é mais a principal forma de mídia, o jornalismo tem se modificado de forma a atingir e ganhar espaço na internet.


Áreas de atuação

Ser jornalista é ter um grande leque de áreas de atuação disponíveis para escolha no mercado de trabalho, no entanto, não é tão “glamoroso” como parece, pois é um mercado muito competitivo.

O profissional de jornalismo deve ter em mente que vai soar a camisa no começo (e durante toda a vida como jornalista) para produzir o que foi solicitado, mas para quem gosta de pro-atividade e de jornalismo em si, será tudo muito prazeroso.

Algumas empresas, públicas ou privadas, também requerem o trabalho de um profissional de jornalismo, como é o caso do Portal Educação, cujos jornalistas atuam no setor de assessoria de comunicação, na gravação de vídeos institucionais, etc. Enfim, esse é apenas um exemplo de atuação de jornalista em empresas.

Os jornalistas, no geral, podem atuar das seguintes formas:

Editor
: Verifica a qualidade dos textos produzidos para as notícias. Avalia a autenticidade das informações, etc.

Redator e revisor: Dá título às reportagens, analisa a ortografia, etc.

Pauteiro: Responsável pela “pauta” do dia.

Repórter: É quem sai em buscando, escrevendo, gravando e/ou investigando as informações.

Chefe de reportagem: É o “líder” dos repórteres e de suas equipes. Organiza, norteia, corrige, etc.

Assessor de imprensa: Geralmente é representante ou orientador de alguém que se apresentará na mídia.


Essas são somente algumas das principais áreas de atuação de um jornalista. Essa profissão vale uma pesquisa bem mais aprofundada!

A carga horária de uma jornalista é de, mais ou menos, 40 horas por semana, podendo aumentar (ou diminuir) em determinados cargos. O salário de um profissional de jornalismo gira em torno de R$1500 à R$2000, porém, em cargos mais elevados, como os diretores executivos, varia de R$15000 à R$20000.